Koldbrann Parte 1 - Rebeldes
Título: Koldbrann Paarte 1: Rebeldes
Autor: Ana Cláudia Dâmaso
Editor: Chiado Editora
Nº de Páginas: 460
PVP: 17€
Sinopse: "Num mundo apocalíptico, a população saudável vive em cidades-bunker, chamadas de fortalezas, que os protegem dos perigos do mundo exterior, onde é melhor morrer, que deixar de ter o sangue vermelho. A limitação da liberdade alheia cria estruturas sociais muito restritas que todos são obrigados a cumprir. Esta é a história de Diana Salvatore, uma jovem que se revolta contra o destino que lhe foi imposto."
A Minha Opinião:
Muito antes de ter lido este primeiro livro da saga Koldbrann já tinha lido críticas excelentes acerca da coleção e assim que a autora me propôs parceria aceitei de imediato. Tal como esperava o livro superou, e muito, as minhas expectativas.
Diana Salvatore é uma rapariga que foi salva pela mãe adotiva de Kolds, designação dada a dependentes de uma droga chamada Koldbrann que, conforme lemos, percebemos que foi ela o motivo pela qual as populações atuais têm de viver em cidades bunker. Nestes bunkers foi criada uma lei que declarava que todas as mulheres férteis deveriam de se casar e ter, no mínimo dois filhos, e todos os homens e mulheres inférteis deveriam de cumprir serviço militar obrigatório. Diana revolta-se contra esta lei por ver retirado o seu sonho, o de ser guerreira, e acaba por ir contra tudo e todos independentemente das consequências.
A escrita da Cláudia é simplesmente incrível e ela soube como escrever um livro completamente arrebatador. É nos apresentada uma sociedade totalmente devastada por uma droga, criada de raiz pela autora e, graças à sua escrita, conseguimos imaginar perfeitamente todos os espaços do livro. Um outro ponto bastante positivo deste livro, do meu ponto de vista, é a complexidade de todas as personagens. Todos eles têm personalidades muito próprias moldadas devido às suas experiências de vida.
Outro ponto de se referir é o carácter autoritário do governo da cidade de Scallabis, semelhante ao da obra "1984", e a forma como o mesmo lida com temas atuais da nossa sociedade, como a homossexualidade por parte das mulheres, vendo-a como algo contra as leis da sociedade. Gostei também da forma como a Cláudia decidiu mostrar que estas cidades eram multi-culturais, fazendo com que os personagens fossem de diversas etnias e falassem diversas línguas.
Em suma, Koldbrann é um livro incrível e cheio de ação, que merecia mais reconhecimento, não só pela sua qualidade mas também porque é dos poucos livros de ficção científica escritos por autores portugueses. Por estes fatores é mais alguns decidi atribuir-lhe a minha pontuação máxima. Um muito obrigado à Chiado Editora que decidiu apostar nesta obra incrível e parabéns Cláudia pela incrível história que criaste e pelo teu talento para a escrita.
Classificação do livro: 10/10
Autor: Ana Cláudia Dâmaso
Editor: Chiado Editora
Nº de Páginas: 460
PVP: 17€
Sinopse: "Num mundo apocalíptico, a população saudável vive em cidades-bunker, chamadas de fortalezas, que os protegem dos perigos do mundo exterior, onde é melhor morrer, que deixar de ter o sangue vermelho. A limitação da liberdade alheia cria estruturas sociais muito restritas que todos são obrigados a cumprir. Esta é a história de Diana Salvatore, uma jovem que se revolta contra o destino que lhe foi imposto."
A Minha Opinião:
Muito antes de ter lido este primeiro livro da saga Koldbrann já tinha lido críticas excelentes acerca da coleção e assim que a autora me propôs parceria aceitei de imediato. Tal como esperava o livro superou, e muito, as minhas expectativas.
Diana Salvatore é uma rapariga que foi salva pela mãe adotiva de Kolds, designação dada a dependentes de uma droga chamada Koldbrann que, conforme lemos, percebemos que foi ela o motivo pela qual as populações atuais têm de viver em cidades bunker. Nestes bunkers foi criada uma lei que declarava que todas as mulheres férteis deveriam de se casar e ter, no mínimo dois filhos, e todos os homens e mulheres inférteis deveriam de cumprir serviço militar obrigatório. Diana revolta-se contra esta lei por ver retirado o seu sonho, o de ser guerreira, e acaba por ir contra tudo e todos independentemente das consequências.
A escrita da Cláudia é simplesmente incrível e ela soube como escrever um livro completamente arrebatador. É nos apresentada uma sociedade totalmente devastada por uma droga, criada de raiz pela autora e, graças à sua escrita, conseguimos imaginar perfeitamente todos os espaços do livro. Um outro ponto bastante positivo deste livro, do meu ponto de vista, é a complexidade de todas as personagens. Todos eles têm personalidades muito próprias moldadas devido às suas experiências de vida.
Outro ponto de se referir é o carácter autoritário do governo da cidade de Scallabis, semelhante ao da obra "1984", e a forma como o mesmo lida com temas atuais da nossa sociedade, como a homossexualidade por parte das mulheres, vendo-a como algo contra as leis da sociedade. Gostei também da forma como a Cláudia decidiu mostrar que estas cidades eram multi-culturais, fazendo com que os personagens fossem de diversas etnias e falassem diversas línguas.
Em suma, Koldbrann é um livro incrível e cheio de ação, que merecia mais reconhecimento, não só pela sua qualidade mas também porque é dos poucos livros de ficção científica escritos por autores portugueses. Por estes fatores é mais alguns decidi atribuir-lhe a minha pontuação máxima. Um muito obrigado à Chiado Editora que decidiu apostar nesta obra incrível e parabéns Cláudia pela incrível história que criaste e pelo teu talento para a escrita.
Classificação do livro: 10/10
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